Agradecimento ao silêncio da tua voz

Por: | quarta-feira, fevereiro 04, 2015 Deixe um comentário

Bom dia, docinho! Bem, sei que não é de manhã, mas é que, ultimamente, o sol tem brilhado pra mim a todo instante. E veja só, adivinha quem agora acorda de bom humor todos os dias? Pois é, também me surpreendo como as coisas têm mudado nos últimos tempos. É que deixei tudo que me amargurava pra trás. Não sei se já te contei, mas, na minha vida, tudo que começa muito doce acaba me enjoando. Enojando. Azeda. Aliás, além de muito sem sal, nosso caso fez questão de ser clichê no final.
Quem diria? Baita sem graça. Nem comercial daquela cerveja barata entedia tanto. Aquela foto nem chegou a virar uma sépia e nosso amor desbotou. Tornou-se opaco, fosco. E não me venha você com o discurso de que a "nossa história louca e mal escrita ainda não acabou". Nem se aquele parafuso realmente estivesse faltando, se é que me entende. Sabe, eu já escrevi páginas e páginas, de formas e títulos diferentes, avisando. Já cantei diversos refrões de trilhas e letras que mal saíram do papel. Meu bem, você já sabia que se não cuidasse do amor, ele morreria com a mesma intensidade e rapidez com que nasceu. 
E morreu. Não chorei, não gritei. Não fiquei chateada. Não esperneei. Não bati a porta e nem o pé. Pra quê fazer tanto barulho? Sem você aqui dentro, minha cabeça e meu coração andam tão silenciosos que cansaram dessa melodia merreca. Querem, mesmo, é uma orquestra inteira só pra eles.
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