O fim (de todos os fins)

Por: | sábado, novembro 26, 2011 Deixe um comentário
E aqui estamos. Mais uma vez. Estou jogando suas coisas fora, te excluindo das redes sociais e rejeitando suas ligações. Nada fora do comum.
Mas, dessa vez, eu não espero que você volte. Ou que nos encontremos novamente por "coincidência". Aquela coincidência que nunca existiu. Eu espero que a gente se esbarre um dia por aí, sem pretensões. Sem discutir o passado e o presente. Sem ter de falar do clima e do trabalho, como dois estranhos.
Se lembra que em todos os pontos finais que tivemos - que na verdade foram vírgulas - eu dizia para esquecer de mim e de toda nossa história? Pois bem, guarde-a. Guarde em um lugar inalcançável. Mesmo que seja só como um aprendizado ou umas histórias de vida - engraçadas - para contar aos filhos. Ou até mesmo para contar aos amigos sobre uma louca que você conheceu um dia. Guarde tudo o que eu disse para esquecer e esqueça tudo o que eu disse para guardar.
Eu errei tentando lhe fazer enxergar com os meus olhos. Use os seus. Cheio de cores e brilho. Que, por sinal, me farão falta nos próximos tempos. Continue com esse seu jeito. Com a boca suja, mas fala mansa. Sorriso meigo, mas olhar malicioso. Só não esqueça de não deixar nada passar despercebido como talvez tenhamos deixado. A paixão teve de ir, mas algo ficou. Algo inalcançável e inesquecível.
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