Becel, Qualy ou Vigor

Por: | terça-feira, janeiro 03, 2012 1 comentário
Eu percebi que estava perdida quando notei um estranho brilho em seu rosto. Um brilho que vinha de um sorriso ingênuo e malicioso ao mesmo tempo. Estava realmente encrencada, porque adoro esses caras que além de sorrir com os lábios e dentes, sorriem com os olhos. Olhos curiosos. Interessados. Não existe nada mais... Fascinante.
Fascinada pela única pessoa que nunca me despertaria fascinação alguma, quem diria?
Sei lá, eu também não entendi nada. Não fazia sentido algum... Até a gente se apertar um contra o outro. Até sentir nossos corações pulsarem juntos. Estava na cara, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro. Tão simples, tão clichê.
Tão perfeito.
Que bobagem. O amor é pura imperfeição. Perfeitos só os casais dos comerciais de margarina (sem sal).
Ele nem fingiu que não percebeu. Foi mais que vontade de momento. Ele tinha o encaixe perfeito das minhas mãos e não abriu mão de me fazer acreditar nisso. O que ficava fácil olhando para aquele conjunto. Sorriso bem feito e barba mal feita... Onde me encontrei. Eu estava completamente perdida.

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  1. Além dos casais de comerciais de margarina, perfeito é o dia em que nos encontramos perdidos por encontrarmos quem futuramente chamamos de amor.

    Tenha uma ótima semana!

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