Pergunta inconveniente

Por: | domingo, dezembro 18, 2011 Deixe um comentário
Não é a mesma coisa. Nunca vai ser.
Eu conhecerei outros caras e tudo o que eles fizerem me lembrará ele. Provarei outros beijos, sentirei outros perfumes e me sentirei mal ao perceber que aquele cara, que todas em volta olham, não beija tão bem assim.
Ouvirei piadas e rock com outros e notarei que não são as mesmas piadas sem graça e o mesmo rock sujo.
Me esquecerei por um dia inteiro de qualquer coisa que ele tenha feito ou dito, até que toque uma de nossas músicas. Posso encontrar - e já encontrei por aí - vários caras que me ocupem a cabeça. Ocupem até grande parte dos meus dias e me despertem bons sentimentos. Posso ter diversas opções, mas ele continuará sendo a minha escolha.
Até quando? Eu me pergunto.
E continuo me perguntando toda vez que fulano não beija tão bem, ou quando ciclano não tem o mesmo perfume. Toda vez que beltrano não conta aquelas piadas ou ouve aquele rock.
Depois da pergunta, vem a resposta. Não me diz até quando, mas me diz o "porquê". Porque é fulano, ciclano e beltrano. E esses... Bem, sequer têm a mesma importância nos meus textos, nas músicas que eu ouço ou nas noites que eu passo em claro.
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