Rua Paralela

Por: | domingo, junho 10, 2012 Deixe um comentário

Uma nova mensagem. O coração pula, grita, dá cambalhotas e vira-se do avesso. Mas nós sabemos que não é dele. Não, operadora, obrigada, eu não quero me inscrever em promoções. Não acredito mais em promessas. E nem quero aumentar a memória e a velocidade de nada. Tô querendo mesmo é apagar algumas coisas e diminuir muitas outras.
Tô querendo viver, esquecer, crescer. Querendo desaprender e me perder de novo. Desprender.
Já caí tantas vezes e me levantei. Até ficava alguma cicatriz e escorria uma lágrima ou duas, mas nada que um curativo de mãe não curasse. E, bem, nossos joelhos sempre estão mais expostos que o coração, né?
Não adianta atravessar para o outro lado da rua. Tem que mudar o sentido, mudar o trajeto, o bairro. O sorriso e as companhias. Tem que passar a música, trocar de lista, de gênero. De ideia e de vontade.
Quer alguém que te ame mais do que você? Olha até onde você foi por algo que queria, menina! Você queria o sorriso que ele trazia. Queria a felicidade e as sensações. A vontade de ouvir músicas melosas. Os suspiros e os sonhos. Mas você esqueceu que tudo isso vinha de você. Tudo isso é seu. Isso é amor-próprio, não falta de correspondência!
Comentários
0 Comentários

0 comentários:

Postar um comentário