Pra não negar o clichê

Por: | terça-feira, setembro 18, 2012 Deixe um comentário

Entre momentos, frases, pensamentos, acasos e casos, a gente tinha tudo - ou quase - para ser mais um. De maneira ou outra, boa ou ruim, amarga ou doce, fria ou quente.
Não nego que eu te quis assim... Te quis molhado, com o cabelo despenteado, com cara de sono, olhar malicioso e sorriso sincero. Te quis. Quis emburrado, feliz ou chato.
Entre tantas incertezas, belezas, risadas, ironias e cantadas. Tantas falhas, tantos canalhas, esquinas, corações e meninas... Eu até o tive. O tive por uma tarde, uma ligação ou uma mensagem.
E tive a certeza de que era amor... Porque desde o dia em que te conheci comecei a me preocupar com cabelo e roupas, com assuntos e repetições. Com músicas, filmes, sorrisos e poses. Eu nem te odiei por torcer para o time adversário ou por implicar comigo o tempo todo. Na verdade, nunca consegui odiá-lo por mais de um minuto.
Porque desde que te conheci, o clichê não ficou tão bobo. Minhas páginas e meus dias nunca mais ficaram em branco. E qualquer frase dita, escrita, pensada, sentida, pode ser substituída por apenas uma: saudade.
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