Quando o amor vence

Por: | quarta-feira, fevereiro 12, 2014 Deixe um comentário

Eu nunca me prendi por muito tempo. Esse papo de te-amo-para-sempre nunca me tentou, porque sempre soube que eu tinha um prazo de validade. Ninguém que insistiu em mim depois disso foi embora sem se arrepender do tempo perdido.
Eu andava por aí tatuada de liberdade e afastando qualquer um que quisesse ficar por mais do que algumas risadas. Você chegou dizendo que esse meu riso frouxo em nada te convencia e que esse coração frio era apenas questão de tempo pro calor do seu abraço.
Eu, que sempre segui sem olhar pra trás ou pensar no futuro, encontrei nos braços de alguém motivos pra querer voltar todos os dias. Como um porto-seguro, me recebe todo fim de noite, quando o coração, cansado, carece.
Você é o contrário de tudo o que sempre quis e exatamente o que sempre me faltou. E eu, que nunca andei na linha, me prendi nos seus olhos e me perdi no seu sorriso a cada vez que te ouvia me chamar de "minha".
E aí eu quis ficar. Deitei no teu colo e admiti que, sim, me prender a você é a única liberdade que eu preciso. E ai de você se me soltar.
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